Eriksson-Penker Bussiness Extensions (EPBE), é uma forma de modelagem de negócios que foi criada a partir da UML (Notação utilizada em projetos de aplicações orientada a objetos).
Essa criação foi feita por conta de a UML ser um modelo bastante extensível.
A criação
A criação desta forma de modelagem veio em 2000, quando seus criadores perceberam que no mercado de modelagem de negócios existiam muitos padrões diferentes, o que gera um problema, não há padrão, isso porque cada empresa e área de negócio utilizava um padrão diferente.
Então eles geraram um modelo padrão para a modelagem de processos e negócios, este nomeado Eriksson-Penker Bussiness Extensions
Modelagem
Quando foi criado, o EPBE foi descrito para uso de qualquer empresa, isso porque seus criadores identificaram que as empresas podem ser representadas através de Processos, Recursos, Regras e Objetivos.
Veja as características de cada um desses pontos:
- Recurso: Representam todos os recursos que a empresa utiliza na execução do processo;
- Processo: Aqui são descritos as atividades realizadas pela empresa;
- Regras: São as regras as quais os processos orientam-se. Essas como as formas de gerenciamento, ou como os recursos devem ser utilizados;
- Objetivos: Representam o objetivo da empresa, ou a razão pela qual ela existe.
Mas para que utilizar o EPBE, ou mesmo outra forma de modelagem de negócios ? De acordo com Paulo Vasconcellos, alguns dos pontos que dizem o porque modelar os processos são:
- Melhor abstração do negócio;
- Identificar oportunidades;
- Identificar e iniciar melhorias na estrutura do negócio.
Já em projetos de sistemas de informação, pode-se ter as seguintes vantagens:
- Entender a estrutura da organização;
- Garante que todos os envolvidos no processo (Desenvolvedor, cliente e usuário) compartilhem da mesma visão (O que evita erros na criação de projetos)
- Facilita o processo de extração de requisitos.
Por fim foi possível perceber que esta forma de notação traz facilidade no processo de modelagem de negócios, e com isso o aumento do controle de toda a estrutura do negócio apenas cresce, fazendo com que haja melhoria no negócio e identificação de novas oportunidades.
Usei neste post o excelente guia do Paulo Vasconcellos, sobre EPBE.
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